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Cajueiro: Um Remédio Natural para Diarreia e Feridas

Resumo: O Anacardium occidentale, popularmente conhecido como cajueiro, é uma árvore de porte baixo que produz flores perfumadas e frutos reniformes, cujo mesocarpo contém um óleo-resina cáustica chamado LCC (líquido da castanha de caju). No interior da castanha, encontra-se uma amêndoa oleaginosa comestível, e o caju é o pedúnculo floral que se desenvolve formando um pseudofruto carnoso. Suas partes utilizadas incluem a entrecasca, e o Anacardium occidentale é utilizado no tratamento de diarreia não infecciosa e como agente anti-séptico e cicatrizante. Suas formulações caseiras abrangem o tratamento de diabetes, feridas, infecções da garganta, diarreias, disenterias e até mesmo frieiras. Porém, é importante observar as contraindicações e seguir as dosagens recomendadas para o uso seguro deste recurso medicinal.

Nome Científico: Anacardium occidentale L.
Família: Anacardiaceae.
Nomes Populares: Acajaíba, acaju, acaju-açu, acajuba, acajuíba, acaju-pokoba, acaju-piranga, cacaju, caju, caju-banana, caju-da-praia, caju-de-casa, caju-manso, canju-manteiga, casca-antidiabética, salsaparrilha-dos-pobres, cajueiro.

Descrição Botânica: O Anacardium occidentale, popularmente conhecido como cajueiro, é uma árvore de porte baixo, atingindo de 5 a 10 metros de altura. Suas folhas são simples, medindo entre 8 e 14 centímetros de comprimento. Produz flores pequenas, perfumadas, com cores variando do vermelho ao púrpura, agrupadas em inflorescências terminais. O fruto, conhecido como castanha, é reniforme, e seu mesocarpo contém um óleo-resina cáustica denominado LCC (líquido da castanha de caju). No interior da castanha, encontra-se uma amêndoa oleaginosa comestível, e o caju é o pedúnculo floral que se desenvolve formando um pseudofruto carnoso.

Composição Química: As folhas e a casca do caule contêm taninos, gomas, resinas, material corante e saponinas. O pseudofruto possui taninos, vitamina C, açúcares, fibras e água. A castanha do fruto contém ácido anacárdico, anacardol, cardol e taninos, enquanto a amêndoa (semente) possui óleo fixo, proteínas e sais minerais.

Marcador: Taninos, alcaloides.

Alegações: O Anacardium occidentale é utilizado no tratamento de diarreia não infecciosa e em lesões como agente anti-séptico e cicatrizante.

Partes Utilizadas: Entrecasca.

Via de Administração: Oral e Tópico.

USO: Adulto.

POSOLOGIA E FORMA DE USAR:

Decocção: Utilize 4,5g (1 ½ colher de sopa) em 150mL (xícara de chá) para preparar a decocção. Consuma 1 xícara, 3 a 4 vezes ao dia.
FORMULAÇÕES CASEIRAS:

Diabetes: Prepare uma infusão com 1 colher (chá) do pó da casca do caule do caju vermelho em 1 xícara (chá) de água fervente. Após esfriar, coe em uma peneira. Tome 1 xícara (chá) duas vezes ao dia.
Feridas; Infecção da garganta: Faça uma infusão com 1 colher (sopa) do pó da casca do caule em 1 copo de água fervente. Deixe em repouso por 24 horas e coe em uma peneira. Use para bochechos, gargarejos ou para lavar feridas infeccionadas.
Diarreias; Disenterias: Cozinhe 3 colheres (sopa) de folhas novas e frescas, cortadas em pedaços pequenos, em 1/2 litro de água fervente. Deixe ferver por 10 minutos e coe. Tome 1 copo a cada evacuação. Para crianças, a dose deve ser metade da dose.
Suplemento Nutritivo (Regime de Emagrecimento): A semente torrada pode ser consumida 1 hora antes das principais refeições.
Alimento Nutritivo: O pseudofruto pode ser consumido in natura como sobremesa ou entre as refeições, assim como em sucos.
Frieiras: Ferva 1 colher (chá) da casca do caule em 1 litro de água. Após 15 minutos, coe em uma peneira. Despeje em uma bacia e acrescente mais 2 litros de água quente. Mergulhe os pés ou mãos afetados por 10 a 15 minutos. Repita o procedimento até obter melhora.

CONTRAINDICAÇÕES:
Não deve ser usado por períodos superiores ao recomendado.

REFERÊNCIAS:
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada n. 10, de 9 de março de 2010. Dispõe sobre a notificação de drogas vegetais junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Diário Oficial [da] União da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 mar. 2010d. Não paginado.
LORENZI, H.; MATOS, F.J.A Plantas medicinais no Brasil. Nativas e exóticas. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002.

Eduardo Maia

CEO EDUARDO MAIA

Farmacêutico & Fitoterapeuta Clínico
Consultor Técnico Regulatório
Professor Digital

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