Resumo: A copaíba, uma árvore majestosa encontrada principalmente na Amazônia e partes do Brasil, produz uma resina valiosa com propriedades medicinais. Esta resina é utilizada para tratar uma variedade de condições, desde problemas de pele até doenças internas, e é uma fonte rica em compostos bioativos.
Copaíba (Copaifera langsdorffii Desf.): Uma Resina Poderosa da Natureza
Família: Fabaceae
Nomes Populares: Copaíba, bálsamo, copaiba-da-várzea, oleiro, entre outros.
Descrição Botânica: A copaíba é uma árvore imponente, que pode alcançar de 10 a 40 metros de altura, com folhas compostas pinadas, alternas e folíolos coriáceos. Essa espécie é predominante no Brasil, Venezuela, Guianas e Colômbia, sendo mais proeminente na Amazônia, mas também encontrada em estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Pará, São Paulo, Paraná e nas partes úmidas do Nordeste do Brasil.
Fitoquímica: A resina da copaíba é rica em óleo essencial, composto por diversos sesquiterpenoides, diterpenoides, polissacarídeos, taninos e ácidos copaiférrico, copaiferrólico e copálico.
Alegações: Esta substância natural possui uma série de propriedades benéficas, incluindo ação diurética, laxativa, antitetânica, antiblenorrágica, antirreumática, antisséptica do aparelho urinário, anti-inflamatória, antitussígena, cicatrizante e até mesmo um potencial anticancerígeno.
Parte Utilizada: Óleo-resina do interior do caule da árvore.
Via de Administração: Pode ser administrado oralmente ou aplicado topicamente.
Posologia e Forma de Usar: As formulações caseiras variam de acordo com a condição tratada, sendo comuns as dosagens orais de poucas gotas de óleo de copaíba adicionadas a chás. Para diversas finalidades, o óleo é misturado a outros ingredientes naturais.
Contraindicações: Embora seja geralmente segura, a copaíba pode causar dermatite de contato e urticária em algumas pessoas. Em altas doses, pode provocar irritações gastrointestinais e diarreia.
Efeitos Adversos: Em doses moderadas, a copaíba demonstrou ser segura, mas em quantidades elevadas, pode levar a irritações gastrointestinais e pressão no sistema nervoso central.
REFERÊNCIAS:
LORENZI, H.; MATOS, F.J.A Plantas medicinais no Brasil. Nativas e exóticas. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002.
SAAD, G. A et al. Fitoterapia Contemporânea: tradição e ciência na prática clínica, 2ª ed Guanabara Koogan, 2016.
CEO EDUARDO MAIA
Farmacêutico & Fitoterapeuta Clínico
Consultor Técnico Regulatório
Professor Digital
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