Resumo: A Echinacea purpurea (L.) Moench, também conhecida como Equinácea, é uma planta herbácea perene nativa do meio-oeste dos Estados Unidos e cultivada no Brasil principalmente por motivos ornamentais, mas também está ganhando destaque no uso medicinal. Suas flores lembram a cabeleira de um cometa, daí um de seus nomes populares. A planta contém uma variedade de compostos, incluindo ácidos cafeicos, alquilamidas, polissacarídeos, flavonoides e terpenoides. Ela é conhecida por suas propriedades imunoestimulantes e é usada para melhorar sintomas de resfriados e gripes. No entanto, seu uso requer precauções devido a possíveis contraindicações, como esclerose múltipla, leucose e colagenose, além de efeitos adversos como reações alérgicas e possíveis danos hepáticos.
Echinacea purpurea (Equinácea): Uma Visão Detalhada
A Echinacea purpurea, mais conhecida como Equinácea, é uma planta perene de grande relevância botânica e medicinal. Pertencente à família Asteraceae, essa planta herbácea e ereta apresenta características únicas, como suas folhas ásperas e flores que se assemelham à cabeleira de um cometa. Originária do meio-oeste dos Estados Unidos, a Equinácea também é cultivada no Brasil, inicialmente por motivos ornamentais, mas agora vem ganhando destaque no cenário da fitoterapia.
Composição Química e Marcadores:
A Equinácea é rica em compostos fitoquímicos, incluindo derivados do ácido cafeico, alquilamidas como a equinaceína, polissacarídeos, flavonoides como a quercetina, alquilamidas, terpenoides, óleo essencial e muito mais. O ácido chicórico é um marcador importante encontrado nessa planta.
Benefícios e Usos Tradicionais:
Essa planta é reconhecida por suas propriedades imunoestimulantes e tem sido utilizada para aliviar sintomas de resfriados e gripes. Seu uso é recomendado para adultos, e pode ser administrado de diversas formas, incluindo infusão, tintura, extrato fluido e extrato seco padronizado.
Cuidados e Contraindicações:
Embora a Equinácea ofereça muitos benefícios, é importante notar algumas contraindicações. Ela não é recomendada para pessoas com esclerose múltipla, leucose ou colagenose devido ao possível aumento nas respostas imunológicas. Grávidas e lactantes também devem evitar o uso. Além disso, seu uso concomitante com imunossupressores deve ser evitado.
Efeitos Adversos e Precauções:
Reações alérgicas, diarreia, dor abdominal, náuseas e vômitos são possíveis efeitos adversos. Além disso, há o potencial de efeitos tóxicos hepáticos, que podem ser potencializados em combinação com certos medicamentos. No entanto, estudos sugerem que a Equinácea tem baixo risco de interações medicamentosas.
Duração Recomendada de Uso:
De acordo com a literatura, o consumo da Equinácea não deve exceder 8 semanas consecutivas, a fim de evitar possíveis danos hepáticos. Esteja atento a essas informações ao considerar o uso da Equinácea como parte de sua estratégia de cuidados de saúde. É sempre aconselhável consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer suplemento ou tratamento fitoterápico.
REFERÊNCIAS:
LORENZI, H.; MATOS, F.J.A Plantas medicinais no Brasil. Nativas e exóticas. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002.
SAAD, G. A et al. Fitoterapia Contemporânea: tradição e ciência na prática clínica, 2ª edição. Guanabara Koogan, 2016.
CEO EDUARDO MAIA
Farmacêutico & Fitoterapeuta Clínico
Consultor Técnico Regulatório
Professor Digital
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